Depois que terminamos de descer a
serra mais a frente encontramos o pessoal parado. Para variar estavam
consertando o pneu da bicicleta de Mariano. Brinquei com Mariano dizendo que só
pode ter sido macumba que jogaram na bike dele, pois em toda cidade tem que
furar pneu. A situação de Mariano tinha piorado mais ainda, pois trocava-se
pneu, câmara e nada do pneu pegar ar. Vi que não iam resolver de imediato esse
problema, pois assim que enchia o pneu, ele esvaziava no mesmo istante. Aproveitei
a situação e deitei-me no chão para descansar, tirei os tênis para aliviar os pés e fiz os pisantes de travesseiro.
Aproveirando uma parada para descançar. |
Estava quase cochilando quando um homem de moto parou e
perguntou se eu tinha me acidentado. Provavelmente foram os refletivos da minha
camiseta que chamaram a atenção do mesmo. Agora o que mais chamou a atenção foi
um carro que vinha na contra-mão parou, o motorista saiu agoniado perguntando
“foi acidente, foi acidente?”. Do jeito que eu estava fiquei e meti o grito:
“Não foi acidente, mas eu to morto aqui”.
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