Por John Paul – O plano era o seguinte: No sánado (10/05) ir até Gargalheiras, comer um peixe e
voltar. Estava combinado de sairmos às 14h do Posto Laís. Chegou no dia Biô
desistiu alegando alteração na pressão arterial. Já eram 14 e 20, Gilberto não apereceu
nem o churrasqueiro. Ligamos para Gilberto mas só fez chamar, então saímos Eu,
meu pai e Raimundo rumo a terra das cordilheiras, porém iríamos apenas na
oficina do amigo Zé Neto.
Estava péssimo, mal saia do lugar, pequenas subidas pareciam
uma serra pra mim. A comprovação disso foi quando não conseguia acompanhar
Raimundo que estava numa bicicleta de suspensão central e pneus caroçudos.
Acredito que foi porque não dormie bem na noite passada, o que fez que minha
mente não acompanhasse o corpo.
Mesmo assim continuei firme para não ficar muito atrás.
Paramos na entrada de Bulhões paramos para descançar. Naquele trecho começou
uma chuva que continuou até o pé da serra.
Após subir a serra mais uma parada para tomar água e então
seguimos em frente para descer a serra. Me empolguei nessa descida, começei a
pedalar rápido, atendo no retrovisor com os carros, como não vinha nenhum,
subie na pista de rolamento e pisei fundo. Cheguei a 67km/h, nunca tinha feito
uma marca dessas descendo uma serra.
Oficina do Amigo Zé Neto em Acarí, em frente ao museu |
Quando já estavamos na entrada da cidade vi aquele céu
escuro pras bandas de Carnaúba dos Dantas, era muita chuva e já se aproximava.
Após fazer a visita a Zé Neto fomos fazer um lanche no Bar do Gil que fica em
frente a oficina do Zé Neto. Eu e pai comemos pastel e coca-cola, enquanto
Raimundo ficou na água de Côco, enquanto isso a chuva já tomava de conta da
cidade.
Lanchinho para repor as energias |
Passavam das 16 e 30 quando a gente pegava o beco de volta, e
a chuva estava braba até a saída cidade depois um pequeno sereno nos acompanhava
até a subida da serra e eu procurando forças para subir essa bendita serra. Já
na descida a chuva começou a engrossar, as gotas pareciam que eram pedrinhas
quando nos atingiam. Depois de descer a serra baixou uma energia na gente que
começamos a colocar intensidade, No Km19 atingimos uma média de 39km/h. Nessa
velocidade e uma chuva daquela, diversão era a palavra que traduzia esse
momento.
Muita chuva no alto da serra. |
A chuva estava ótima, porém ela nos deixou na entrada de
Bulhões. Paramos na entrada da Mina Brejuí para tomar um pouco de água, meu pai
foi o único que seguiu em frente, era uma agonia para chegar. Assim que eu e
Raimundo saímos da Mina Brejuí depois de alguns metros, Raimundo sentiu o pneu
traseiro baixo, ou seja, tinha furado. Como faltava menos de 5km para chegar na
cidade, ele decidiu apenas encher o pneu, fizemos isso umas 04 vezes até
chegar.
Depois das 18h já estávamos no Posto Laís e por ali
encerramos nossos trabalhos, cada um para seus lares com o corpo cançado mas
com a alma lavada.
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