Capítulo 18/19 - Subindo o Horto

Já se passavam das 8h quando acordei e vi que Didi já estava de pé e falando que ia atrás de café. Me levantei, tomei um banho e desci para a lanchonete. Quando cheguei Didi informou que pediu 2 pães com ovo e vitamina de banana para nós. Enquanto o café não chegava fui fazer contato com o povo potiguar.

Aos poucos a galera se chegava na lanchonete. E Quem apareceu por lá também foi Betinho o filho de Vaca Preta. Começamos a conversar, e ele começou a lembrar de Joselito, de seu Gerson da Oficina e outras pessoas lá de Currais. A resenha foi boa lá na lanchonete da pousada.

Quando todos estavam estufados nos ajeitamos para ir ao horto combinamos de não subir o horto de bike, pois já estávamos enfadados da viagem – Bom a idéia foi minha, porque era o mais cançado que tinha. Creio que os outros ainda tinham força para pedalar –  .Como não cabiam todos no corsinha roxo, Combinamos que eu e Joselito iamos na rodoviária comprar as passagens e de lá iamos de coletivo para o horto.

Comprando a passagem no Guichê da Gontijo

Joselito no Pátio da Rodoviária de Juaazeiro do Norte/CE

Como era pertinho a rodoviária fomos a pé comprar as passagens. Uma rodoviária bem aconchegante e linda. No centro dela há um jardim a céu aberto. Fomos até o Guichê da empresa Gontijo e compramos as passagens que custaram R$71,40 cada + R$1,50 da taxa de embarque e o valor para levar as bikes só no momento do embarque com o cobrador nos informou a moça do guichê. A saída estava marcada para às 17h15min.

Fomos andando a pé até que chegamos ao Hiper Bom Preço e perguntamos a uns mototaxistas qual ônibus iria para o Horto, nos informaram que seria melhor ir de moto até o terminal metropolitano, pois de lá toda hora saem alternativos para o horto. Não pensamos duas vezes e pulamos nas motos. A corrida custou R$5,00 cada moto, “e o povo de Currais brigando porque moto subiu R$0,50” pensei eu.

Lá no terminal um microonibus que ia para o horto estava parado a espera de passageiros. Fizemos carreira e pegamos nossos lugares. Rapidamente o busão lotou e fomos rumo ao horto. Ao contrário das romarias, esses alternativos sobem o horto pela rua do horto, rua essa que décadas atrás era por onde os romeiros subiam a pé e fazia a via-sacra quando não existia a estrada pelo outro lado. Também já subie essa rua a pé com minha mãe em 2007.
Chegando no Horto. Pegamos esse chapéu numa lojinha somente para bater essa foto
Até Joselito quis dar uma de Lampião
Era um pára-pára da muléstia que estava me tirando a paciência, depois de muito tempo chegamos no horto, a passagem custou R$1,50 cada um. Logo que descemos fui logo comprando um saquinho de fitinhas. E na loja onde comprei as fitinhas pegamos um chapéu de couro e batemos umas fotos.

Fomos em direção a estátua e fui percebendo que ali não muadara quase nada em 6 anos, apenas que padronizaram os fotógrafos que agora só podem trabalhar os “Fotógrafos do Horto” que são cadastrados e identificados por crachá e colete.





Zé Neto Dando 3 voltas na Bengala do Pe. Cícero


Encontramos o restante do pessoal e começamos a bater fotos. O momento mais emocionante para mim foi quando subi lá na estátua e bati uma foto com a bandeira do Bike Ação. Realmente ali estava me sentindo realizado com a sensação de missão cumprida.
 Momento Mais emocionante da viagem

Depois entramos na capela e encontramos o padre e perguntei se ele conhecia Currais Novos. Ele disse que já tinha ido, falei da aventura e ele ficou abismado e chamou duas freiras coreanas para contar o feito, elas também ficaram abismadas. Uma ainda perguntou se íamos deixar as bikes de lembrança, respondi que não e quem sabe da próxima. Fomos visitar o casarão do Pe. Cícero e aproveitei para deixar umas fotos que a minha namorada me entregou, fiz algumas preces pedido por saúde para minha família e a da namorada e agradeci pela viagem, depois fomos até as lojinhas e compramos lembrancinhas para nossos familiares.


A Foto Oficial da Viagem






Não esquecendo o nosso Motorista Ailton
Antes de descer o horto o pessoal parou para beber uma cerveja e eu fiquei só na cajuína. Depois procuramos um local para almoçar, mas não achamos, o dono de um bar nos informou que haveria um bom selv-service próximo ao banco do Brasil, ele nos infomou que o banco ficava próximo a Praça Pe. Cícero. Então nos preparamos para descer o horto
Descendo o Horto, 7 dentro de um Corsa Hatch. do lado direito de boné, é o Ailton, e Didi tá no colo de Mariano

Na hora de sair foi o maior sufoco colocar esses 7 cabras dentro do carro, mas com jeitinho cabeu todo mundo, eu que saí no lucro, por ser o maior fui no banco da frente.
Joselito Posando para foto na Praça Pe. Cícero

Francisco, Mariano e John Paul na Praça Pe. Cícero

Deixamos o carro na Praça Pe. Cícero e fomos em busca do selv-service. Logo encontramos o restaurante que o rapa nos informou, era o Bom Bocado localizado na Rua São Paulo, que por sinal até que é sofisticado. O almoço estava uma delícia e ainda saboreamos umas sobremesas.

Todo mundo de bucho cheio fomos de volta para a pousada, Didi e Mariano não quiseram ir no aperto e preferiram ir de mototáxi.

Clique aqui e veja: Capítulo 19/19 - Voltando à terra da Scheelita 

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