Já se passavam das 8h quando acordei e vi que Didi já estava
de pé e falando que ia atrás de café. Me levantei, tomei um banho e desci para
a lanchonete. Quando cheguei Didi informou que pediu 2 pães com ovo e vitamina
de banana para nós. Enquanto o café não chegava fui fazer contato com o povo
potiguar.
Aos poucos a galera se chegava na lanchonete. E Quem
apareceu por lá também foi Betinho o filho de Vaca Preta. Começamos a
conversar, e ele começou a lembrar de Joselito, de seu Gerson da Oficina e
outras pessoas lá de Currais. A resenha foi boa lá na lanchonete da pousada.
Quando todos estavam estufados nos ajeitamos para ir ao
horto combinamos de não subir o horto de bike, pois já estávamos enfadados da
viagem – Bom a idéia foi minha, porque era o mais cançado que tinha. Creio que
os outros ainda tinham força para pedalar –
.Como não cabiam todos no corsinha roxo, Combinamos que eu e Joselito
iamos na rodoviária comprar as passagens e de lá iamos de coletivo para o
horto.
Como era pertinho a rodoviária fomos a pé comprar as
passagens. Uma rodoviária bem aconchegante e linda. No centro dela há um jardim
a céu aberto. Fomos até o Guichê da empresa Gontijo e compramos as passagens
que custaram R$71,40 cada + R$1,50 da taxa de embarque e o valor para levar as
bikes só no momento do embarque com o cobrador nos informou a moça do guichê. A
saída estava marcada para às 17h15min.
Fomos andando a pé até que chegamos ao Hiper Bom Preço e
perguntamos a uns mototaxistas qual ônibus iria para o Horto, nos informaram
que seria melhor ir de moto até o terminal metropolitano, pois de lá toda hora
saem alternativos para o horto. Não pensamos duas vezes e pulamos nas motos. A
corrida custou R$5,00 cada moto, “e o povo de Currais brigando porque moto
subiu R$0,50” pensei eu.
Lá no terminal um microonibus que ia para o horto estava
parado a espera de passageiros. Fizemos carreira e pegamos nossos lugares.
Rapidamente o busão lotou e fomos rumo ao horto. Ao contrário das romarias,
esses alternativos sobem o horto pela rua do horto, rua essa que décadas atrás
era por onde os romeiros subiam a pé e fazia a via-sacra quando não existia a
estrada pelo outro lado. Também já subie essa rua a pé com minha mãe em 2007.
Chegando no Horto. Pegamos esse chapéu numa lojinha somente para bater essa foto |
Até Joselito quis dar uma de Lampião |
Fomos em direção a estátua e fui percebendo que ali não
muadara quase nada em 6 anos, apenas que padronizaram os fotógrafos que agora
só podem trabalhar os “Fotógrafos do Horto” que são cadastrados e identificados
por crachá e colete.
Zé Neto Dando 3 voltas na Bengala do Pe. Cícero |
Encontramos o restante do pessoal e começamos a bater fotos.
O momento mais emocionante para mim foi quando subi lá na estátua e bati uma
foto com a bandeira do Bike Ação. Realmente ali estava me sentindo realizado
com a sensação de missão cumprida.
Depois entramos na capela e encontramos o padre e perguntei se ele conhecia Currais Novos. Ele disse que já tinha ido, falei da aventura e ele ficou abismado e chamou duas freiras coreanas para contar o feito, elas também ficaram abismadas. Uma ainda perguntou se íamos deixar as bikes de lembrança, respondi que não e quem sabe da próxima. Fomos visitar o casarão do Pe. Cícero e aproveitei para deixar umas fotos que a minha namorada me entregou, fiz algumas preces pedido por saúde para minha família e a da namorada e agradeci pela viagem, depois fomos até as lojinhas e compramos lembrancinhas para nossos familiares.
A Foto Oficial da Viagem |
Não esquecendo o nosso Motorista Ailton |
Descendo o Horto, 7 dentro de um Corsa Hatch. do lado direito de boné, é o Ailton, e Didi tá no colo de Mariano |
Na hora de sair foi o maior sufoco colocar esses 7 cabras
dentro do carro, mas com jeitinho cabeu todo mundo, eu que saí no lucro, por
ser o maior fui no banco da frente.
Deixamos o carro na Praça Pe. Cícero e fomos em busca do
selv-service. Logo encontramos o restaurante que o rapa nos informou, era o Bom
Bocado localizado na Rua São Paulo, que por sinal até que é sofisticado. O
almoço estava uma delícia e ainda saboreamos umas sobremesas.
Todo mundo de bucho cheio fomos de volta para a pousada,
Didi e Mariano não quiseram ir no aperto e preferiram ir de mototáxi.
Clique aqui e veja: Capítulo 19/19 - Voltando à terra da Scheelita
Clique aqui e veja: Capítulo 19/19 - Voltando à terra da Scheelita
Comentários
Postar um comentário