Foto: Blog Tempero Bom |
Por John Paul
Recentemente estive em Campina Grande. Pela manhã resolvi
meus assuntos, almocei e e fui para o estacionamento onde estava o carro de um
amigo com quem iria voltar para os currais. Do lado do carro estava uma daquelas
caminhonetes Toyota bem antigas que se Vê muito em Caruaru, só que essa tinha a
placa de uma cidade de paraíba. Foi quando percebi um senhor chegando para
guardar umas mercadorias naquela caminhonete e o mesmo começava a reclamar com
o motorista sobre uma tapioca.
O senhor desse jeito “Tapioca cara da mulesta, não dou 2
reais numa tapioca nem a pau. 2 Reais é 1 quilo de goma”. Neste momento o
motorista da caminhonete tentou argumentar dizendo que há outros custos e mão-de-obra
além da própria goma. Eu também não fiquei calado e entrei na conversa.
Argumentei sobre a mão-de-obra, o gás que foi gasto para fazer tal alimento, além
do recheio que deveria ter – pois pra pagar uam tapioca por 2 reais deveria vir
pelo menos um ovinho dentro – além do lucro que a pessoa que fez tapioca iria
ter – até porque ninguém trabalha de graça. Mas o senhor não quis aceitar e
disse que pagaria no máximo 50 centavos numa tapioca.
Depois disso comecei a refletir sobre isso. O senhor na
verdade não iria pela tapioca, não iria ter o trabalho de peneirar a goma e
preparar a tapioca. Imagine você, quanto você pagaria por uma tapioca, depois
de ter saído de madrugada, rodou 200km até campina Campina Grande, rodou a
manhã toda comprando mercadorias e no final encontrar uma tapioca quentinha lá
pronta na hora?
Comentários
Postar um comentário